domingo, 31 de agosto de 2008

As Condições Certas para Realizar a Inclusão

AS CONDIÇÕES CERTAS PARA REALIZAR A INCLUSÃO
( The right conditions for inclusion)


extraído de texto da organização internacional muito respeitada, SAVE THE CHILDREN, que trabalha pelo bem estar das crianças em mais de 100 países; o texto em inglês se intitula: MAKING SCHOOLS INCLUSIVE ( tornando as escolas inclusivas)



traduzido do inglês e digitado em São Paulo por Maria Amélia Vampré Xavier, da Rede de Informações Área Deficiências Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Fenapaes, Brasília(Diretoria para Assuntos





Há muitos anos que admiramos o belíssimo trabalho de valorização de crianças em todo o mundo que a excelente organização SAVE THE CHILDREN promove em mais de 100 países. A entidade estuda em profundidade a condição das crianças, independente do local geográfico, culturas e religiões, seu principal objetivo é alcançar o bem de todas as crianças que pode localizar..



Vamos ao que dizem sobre as condições corretas para a inclusão



“A experiência de Save the Children sugere que se trabalharmos para conseguir estabelecer as seguintes condições, conseguiremos que as crianças mais excluídas freqüentem a escola e aprendam.



· Os pais têm a consciência de que toda a criança tem direita a receber educação



· As necessidades básicas de sobrevivência da família são atendidas, a fim de que as crianças possam ir para a escola em vez de ir trabalhar.



· As escolas estão localizadas perto das casas das crianças, elas são fisicamente seguras e acessíveis a todos, e têm um número razoável de professores treinados.



· Os professores são treinados e motivados a trabalhar com uma gama diversificada de crianças e têm condições de tentar diversas abordagens em seu trabalho cotidiano.



· Os diretores e professores das escolas não rejeitam crianças, em vez disso procuram alcançar todas as crianças de sua comunidade.



· Os professores são recrutados de uma gama de grupos marginalizados (incluindo professores deficientes e minorias lingüísticas)



· As crianças não são impedidas – através de exames feitos, taxas escolares ou outras barreiras, de ir progredindo através da escola.



· A direção da escola é informada através das opiniões das crianças e dos pais



· Crianças e adultos procuram não discriminar contra aqueles que são vistos como diferentes.



Nos casos em que algumas dessas condições existem, as crianças podem receber benefícios dramáticos. Por exemplo:



· Uma criança com dificuldades de mobilidade poderia ser levada à escola pelos pais e amigos. Ele/ela podem receber um programa individualizado de aprendizado na escola, depois serem elogiados pelo progresso que fizeram, e ter esse progresso reconhecido formalmente. A criança não se sente inferiorizada ou mal recebida na escola.



· Uma menina poderia ser encorajada pelos pais a permanecer na escola e progredir através de exames, a despeito de expectativas anteriores que ela iria ficar em casa. Ela não teria de fazer os deveres de casa depois do trabalho doméstico ou esperarmos automaticamente que limpe a sala de aula.



· Crianças de um grupo étnico minoritário nas montanhas seriam ensinadas usando palavras, imagens e conceitos enraizados em suas próprias vidas em vez de no estilo de vida que não lhes é familiar de uma criança urbana, de maioria étnica.



· Crianças cujos pais são extremamente pobres são notadas e ajudadas a freqüentar a escola através de pessoas ou instituições de sua comunidades, que também procuram garantir que as crianças tenham alimentação suficiente, cuidados com a saúde e tempo livre para serem capazes de aprender.





Por que isto não pode ser a realidade para muitas crianças?








traduzido do inglês e digitado em S.Paulo por Maria Amélia Vampré Xavier, da Rede de Informações Área Deficiências Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Fenapaes, Brasília (Diretoria para Assuntos Internacionais) e entidades parceiras em 31 de agosto, 2008

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